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Mostrando postagens de agosto, 2020

Capela de Nsa. Sra. do Rosário (1730), Saracuruna/Duque de Caxias

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 Capela de Nsa. Sra. do Rosário (1730), localizada em Saracuruna/Duque de Caxias, a ORIGEM do povoado de "Saracura-Una" (em Tupinambá: "saracura preta", uma ave outrora abundante no manguezal no Rio Saracuruna). Em 1578, os colonos portugueses Sebastião Vieyra de Leão e André Cardoso dividiram entre si uma vasta sesmaria doada por Mem de Sá entre os rios Saracura-Una (Saracuruna) e Anhum-Mirim (Estrela). Em 1719, foi erguida uma capela em taipa de pilão e sapê nas redondezas da atual Rua da Fazenda (onde existiu a sede da "Fazenda do Rosário" no século XVIII). A dita capela foi transferida, em 1730, para uma pequena elevação atualmente na Rua da Capela (próximo ao Colégio ACEPE). O lugarejo foi denominado "Arraial do Rosário" por exatamente 200 anos, quando a já existente "Estação Ferroviária do Rosário" (1888, EF do Norte/EF Leopoldina Railway" passou a se chamar "Estação de Saracuruna", como se mantém até os dias atuais

Vestígios do Imperial Paiol de Pólvora da Freguesia de Inhomirim (1826/1845), Morro do Calundú, limite entre Ipiranga/Magé e Jd. Ana Clara/Duque de Caxias

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 Vestígios arqueológicos do Imperial Paiol de Pólvora da Freguesia de Inhomirim (construído entre 1826-1845), no alto do Morro do Calundá (antigo Morro dos Amorins) na beira do Rio Estrela (antigo Rio Anhu-Mirim), no limite geográfico intermunicipal entre Jd. Ana Clara/Duque de Caxias e Ipiranga/Magé. O Paiol Imperial da Estrella foi erguido nesta região atualmente erma e perigosa por ser, durante o século XIX, um local mais distante da já populosa região da Lagoa Rodrigo de Freitas (onde já existia um paiol de pólvora desde o século XVIII). O Paiol de Pólvora da Estrella forneceu, em meados do século XIX, a pólvora para o LENDÁRIO "Exército Imperial de Caxias" durante a Guerra do Paraguai (1864-1870), a maior guerra em que o Império do Brazil participou e venceu. Atualmente, os vestígios arqueológicos do Imperial Paiol de Pólvora de Inhomirim estão em avançado estado de deterioração, com suas robustas paredes em pedra de cantaria, óleo de baleia e conchas moídas (argamassa c

Vestígios da Estação Ferroviária de Cava (1883), EF Rio d'Ouro (1876-1969), Vila de Cava/Nova Iguaçu

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 Vestígios da Estação Ferroviária de Cava (1883), da EF Rio d'Ouro (1876-1969), localizada em Vila de Cava/Nova Iguaçu. Foi uma das estações ferroviárias da chamada "Ferrovia das Águas", mantendo a padronização em arcos das estações típicas da Rio d'Ouro. Foi desativada juntamente com a linha, em 1969.

Arco romano em tijolos de adobe no Riacho Lava-Pés (século XIX), Villa de Iguassu (1833-1891), Iguaçu Velho/Nova Iguaçu

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 Vestígios do arco estilo romano (tijolos de adobe encaixados) canalizando o Riacho Lava-Pés, embaixo da "Estrada do Commercio" (1813) calçada em pedras irregulares, próximo ao "Porto Iguassu" (1837), antes de seguir o seu curso para o Rio Iguassu (retificado desde o início do século XX, transformado no "Canal Iguaçu"), na antiga sede da "Villa de Iguassu" (1833-1891). Observei outro trecho canalizado com tijolos de adobe encaixados nas proximidades do Canal Cambambé (atualmente, apenas um filete d'água, praticamente extinto). Certamente, muitos vestígios da outrora Villa de Iguassu permanecem escondidos por toneladas de argila compactada no decorrer dos séculos por diversos fatores, dentre eles a retificação do Riacho Cachimbão e do Rio Otum, além de sua unificação ao Rio Iguassu durante o século XIX.

Torre Sineira da Igreja de Nsa. Sra. da Piedade de Iguassu (1699-1719) e Cemitério de Iguassu (1719), Iguaçu Velho/Nova Iguaçu

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 Vestígios arqueológicos do Cemitério de Iguassu (1719) e da "Torre Sineira" da Igreja de Nsa. Sra. da Piedade de Iguassu (1699-1719), em Iguaçu Velho, entre Vila de Cava e Tinguá. Estes vestígios são testemunhas mudas da outrora "Freguesia de Nsa. Sra. da Piedade de Iguassu" (1699-1833) , e de sua filha legítima "Villa de Iguassu" (1833-1891), surgindo como uma FREGUESIA COLONIAL e, posteriormente, uma VILA IMPERIAL das mais PRÓSPERAS desde tempos remotos da origem da História de nossa Nação.

Vestígios arqueológicos da Casa de Farinha Sta. Teresa (1670), Bongaba/Magé

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 Vestígios arqueológicos com 350 anos da "Casa de Farinha de Sta. Teresa" (1670), localizada no alto de um outeiro defronte a Rodovia Rio-Magé, em Bongaba/Magé. Foi uma grande fornecedora da famosa "farinha de Suruí", produzida na vastíssima "Freguesia de Inhomirim" (atuais Bongaba, Suruí, Praia de Mauá e Piabetá). Analisei vestígios em campo e (re)descobri dois pilões de chão em tijolos de adobe, onde provavelmente a raiz da mandioca era triturada para a torra. Encontramos o caminho carroçável com muros de arrimo em pedras de cantaria, por onde mulas carregavam as cangalhas abarrotadas de farinha de mandioca torrada para serem embarcadas pelo "Porto da Estrella" (1590-1891), rumo ao "Cais dos Mineiros" (atual Praça XV/Rio de Janeiro).

Vestígios da Câmara dos Intendentes da Villa de Iguassu (1833-1891), Iguaçu Velho/Nova Iguaçu

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 Coluna vestigial da Câmara dos Intendentes (vereadores) da Villa de Iguassu (1833-1891), localizada em Iguaçu Velho, entre Vila de Cava e Tinguá. Este era o centro administrativo da vila iguaçuana durante o século XIX, antes de sua transferência para Maxambomba em 1891 (atual centro de Nova Iguaçu). Restam destes vestígios uma coluna em pedras de cantaria, fragmentos de outra coluna e o assoalho em pedras riscado por ferrolhos nas pesadas portas de entrada.