Vestígios da Baixada Fluminense

   Pesquisando o mapa "Planta Geral Do Litoral Da Bahia Do Rio De Janeiro" (1896, DNOCS, Eng. Marcelino Ramos da Silva), eu, Prof. Gilberto, encontrei um "engenho" assinalado próximo a Estação Ferroviária de Imbariê (1888, EF do Norte/EF Leopoldina, antiga Estação Estrella), a cerca de 200 metros da Praça de Imbariê, em Duque de Caxias. O Canal do Anhangá (afluente do Canal da Taquara, ambos retificados no final do século XIX) passa bem ao lado deste engenho vestigial, sendo que, certamente, este engenho (de farinha ou de açúcar ? - "irei pesquisar sobre isto futuramente") pode ser do século XVII ou XVIII, baseado nos outros engenhos encontrados nesta região da antiga "Freguesia de Inhomirim" (1677-1846), muito anterior ao surgimento da "Villa de Estrella" (1846-1891), como a "Casa de Farinha Sta. Teresa" (1670), na atual Bongaba/Magé. É possível que existam vestígios de alicerces deste engenho no subsolo de alguma das casas a

   Pouquíssimos amigos sabem, mas a minha cidade de Duque de Caxias tem uma ilha fluvio-marinha nos limites com Magé: a Ilha do Morro Grande, no delta formado por pequenos afluentes e valados na desembocadura do Rio Estrela (antigo e HISTÓRICO Rio Inhomirim), no limite entre o Jd. Ana Clara/Duque de Caxias e Ipiranga/Magé, um local totalmente ermo e hostil, mas que, entre os séculos XVII e XIX, FOI UM ARRAIAL vinculado a Freguesia de Inhomirim/Villa de Estrella, onde existiu, por quase 300 anos, a PODEROSA Fazenda do Mosquito, porta de entrada para o "Porto da Estrella" (1590-1891) pela foz do Rio Inhomirim. A Fazenda do Mosquito foi uma grande propriedade produtora de cana de açúcar desde o século XVII, que pertenceu a colonos lusitanos sefarditas ("Cristãos-Novos"). Sabe-se que foi ativa até o início do século XIX, pois foi a porta de entrada para os viajantes que saíam do "Cais dos Mineiros" (atual Praça XV) em direção ao Porto da Estrella, de onde os v